Todo
mundo já dedicou algum momento de felicidade na sua vida, à outra pessoa! Isto
é normal, bastante comum, e geralmente ocorre porque somos ainda herdeiros de
um romantismo platônico, em que a mulher idealiza o homem como sendo um sujeito
que, ou mocinho ou bandido, ela é o centro gravitacional da vida dele, e poderá
receber “o prêmio por bom comportamento” e finalmente ele concede a ela a sua
felicidade!
Os homens, por outro lado, não pensem que estão de fora deste
modelo social. O homem também tem o seu papel a cumprir como o "louco
apaixonado"... seja a paixão dele duradoura ou não! Mas ele também vive a
idealização de que um dia irá encontrar uma mulher que poderá ter a honra de tornar-se
sua esposa e dará à sociedade belos filhos! Sim! Dará à sociedade belos filhos!
Ora, não tentem me fazer acreditar que vocês realmente pensavam que os filhos
que os casais tem são, na verdade, para os próprios pais! Já diziam os mais
antigos: "Os filhos são criados para o mundo!" E assim é desde
sempre.
Portanto, por mais que queiram os pais, a felicidade (bem como a vida)
é de responsabilidade dos próprios filhos e filhas! Vale lembrar que o
contrário também é verdade! Aos pais também lhes cabe a responsabilidade por
sua própria felicidade (individual ou como casal).
Então
pensemos... Se sequer nossos pais são os responsáveis pela nossa felicidade (e
aí incluem os diversos sentidos e direções do que é ser e estar feliz), por que
então nos vemos frequentemente entregando esta responsabilidade nas mãos de
outras pessoas? Só por romantismo?
Eu
absolveria o romantismo neste julgamento. Nós nos entregamos por sermos tolos, egoístas, medrosos... Sim, medrosos! Temos medo de não conseguirmos nos deixar
em estado de felicidade (dispensando psicotrópicos), nos sentimos incapazes, e
por isto entregamos nas mãos de outra pessoa essa incumbência, que deveria ser
só nossa! Deveria não, É Responsabilidade Só Nossa!
A
felicidade, ela deve ser somada. Eu feliz, somo a minha felicidade à do outro, que também está feliz por si só.
Assim que deve ser! Ela nunca deve ser baseada, apoiada no outro. No que o
outro faz ou não para nos sentirmos felizes!
Pense
um pouco. Tome para si a responsabilidade de ser feliz... E seja!
Flávio Augusto Albuquerque
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