segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A Responsabilidade de Ser Feliz

Todo mundo já dedicou algum momento de felicidade na sua vida, à outra pessoa! Isto é normal, bastante comum, e geralmente ocorre porque somos ainda herdeiros de um romantismo platônico, em que a mulher idealiza o homem como sendo um sujeito que, ou mocinho ou bandido, ela é o centro gravitacional da vida dele, e poderá receber “o prêmio por bom comportamento” e finalmente ele concede a ela a sua felicidade! 

Os homens, por outro lado, não pensem que estão de fora deste modelo social. O homem também tem o seu papel a cumprir como o "louco apaixonado"... seja a paixão dele duradoura ou não! Mas ele também vive a idealização de que um dia irá encontrar uma mulher que poderá ter a honra de tornar-se sua esposa e dará à sociedade belos filhos! Sim! Dará à sociedade belos filhos! Ora, não tentem me fazer acreditar que vocês realmente pensavam que os filhos que os casais tem são, na verdade, para os próprios pais! Já diziam os mais antigos: "Os filhos são criados para o mundo!" E assim é desde sempre. 

Portanto, por mais que queiram os pais, a felicidade (bem como a vida) é de responsabilidade dos próprios filhos e filhas! Vale lembrar que o contrário também é verdade! Aos pais também lhes cabe a responsabilidade por sua própria felicidade (individual ou como casal).

Então pensemos... Se sequer nossos pais são os responsáveis pela nossa felicidade (e aí incluem os diversos sentidos e direções do que é ser e estar feliz), por que então nos vemos frequentemente entregando esta responsabilidade nas mãos de outras pessoas? Só por romantismo?

Eu absolveria o romantismo neste julgamento. Nós nos entregamos por sermos tolos, egoístas, medrosos... Sim, medrosos! Temos medo de não conseguirmos nos deixar em estado de felicidade (dispensando psicotrópicos), nos sentimos incapazes, e por isto entregamos nas mãos de outra pessoa essa incumbência, que deveria ser só nossa! Deveria não, É Responsabilidade Só Nossa!

A felicidade, ela deve ser somada. Eu feliz, somo a minha felicidade à do outro, que também está feliz por si só. Assim que deve ser! Ela nunca deve ser baseada, apoiada no outro. No que o outro faz ou não para nos sentirmos felizes!


Pense um pouco. Tome para si a responsabilidade de ser feliz... E seja!

Flávio Augusto Albuquerque


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fácil

Fácil fugir. 
Difícil é escapar.

Fácil amar. 
Difícil é sentir.

Fácil falar. 
Difícil é fazer.

Fácil querer. 
Difícil é conquistar.

Fácil julgar. 
Difícil é compreender.

Fácil ouvir. 
Difícil é escutar.

Fácil ouvir elogios. 
Difícil é que sejam sinceros.

Fácil conhecer pessoas. 
Difícil mesmo é ter amigos.

Fácil apontar. 
Difícil é olhar para si.

Fácil sorrir. 
Difícil é estar feliz...




Flávio Augusto Albuquerque

domingo, 15 de dezembro de 2013

Pedido...

São momentos que não esperamos hoje, 

Ontem, amanhã?


Coisas que não vemos, não pensamos...


Outrora essa ideia nem existia, mas agora...


Rondando minha mente, escondendo-se pelos espaços.


Rodeia o ar, parece impregnar-se!


Ouvir esse quase desejo íntimo, seria loucura, seria errado?




Flávio Augusto Albuquerque Silva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nem sempre...

Nem sempre o pôr-do-sol é mágico.

Nem sempre as nuvens são feitas de algodão.

Nem sempre o céu é estrelado.

Nem sempre a noite é bela.

Nem sempre a chuva tem cheiro bom,

Nem sempre o som da sua queda é bom pra dormir.

Nem sempre dormir é gostoso.

Nem sempre sorrir para tudo e para todos faz bem.

Nem sempre chorar é tristeza.

Nem sempre tristeza é introspecção.

Nem sempre “eu te amo” é de verdade.

Nem sempre coisas e pessoas são o que parecem ser.

Nem sempre calar é consentir.

Nem sempre versos têm que rimar.

Nem sempre o palhaço tem que sorrir.

Nem sempre eu tenho que te alegrar.

Nem sempre o final é feliz.

Nem sempre!


Flávio Augusto Albuquerque